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Ibovespa avança com melhora externa e alívio na curva de DI

O volume financeiro somava 2,4 bilhões de reais.

por Reuters
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 O Ibovespa ensaiava uma recuperação nesta quarta-feira, após quatro quedas seguidas, buscando respaldo na melhora do ambiente externo, com alta de commodities como o minério de ferro e o petróleo, mas também alívio na curva de juros local.

Às 10:44, o Ibovespa subia 0,73%, a 115.030,92 pontos, após perder 3,79% nas últimas quatro sessões, tendo fechado na véspera na mínima desde o começo de junho. O volume financeiro somava 2,4 bilhões de reais.

Investidores continuam monitorando as negociações para evitar uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, conforme se aproxima o prazo até a meia-noite de sábado para que o presidente democrata Joe Biden sancione uma proposta.

Em Nova York, o S&P 500 avançava 0,4%, em movimento endossado pelo alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, também reagindo após fortes perdas recentes.

Investidores, no entanto, continuam tendo como pano de fundo das negociações a chance de uma realidade de juros mais altos e por mais tempo nas principais economias do mundo e preocupações com a economia da China, em particular o setor imobiliário.

De acordo com a equipe da Guide Investimentos, os mercados globais estão ensaiando um movimento de acomodação após as fortes perdas registradas nesta terça-feira.

“A melhora, no entanto, é sutil e pontual, com investidores ainda de olho na iminência de um ‘shutdown’ parcial do governo americano e a falta de clareza com a situação do Evergrande Group na China”, ponderou.

Destaques

Vale (VALE3) subia 0,47%, a 65,87 reais. Os futuros do minério de ferro na Ásia se recuperaram nesta quarta-feira, com dados melhores do que o esperado sobre lucros industriais na China, embora os ganhos tenham sido limitados pelas preocupações com a demanda em meio à fraqueza persistente no mercado imobiliário do país. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange da China encerrou o dia com alta de 0,59%.

Petrobras (PETR3) avançava 1,61%, a 34,00 reais. Os preços do petróleo no exterior avançavam mais de 1 dólar o barril, com as atenções voltadas para o aperto da oferta rumo ao inverno no hemisfério norte e a uma desaceleração suave da economia dos Estados Unidos. O Brent era negociado a 95,73 dólares o barril, em alta de 1,88%.

Itaú Unibanco (ITUB4) ganhava 0,49%, a 26,73 reais, e Bradesco (BBDC4) subia 1,07%, a 14,11 reais. O Banco Central divulgou mais cedo que as concessões de empréstimos no país aumentaram 9,4% em agosto ante julho, com o estoque total de crédito avançando 1,1% no período, a 5,524 trilhões de reais. A inadimplência em recursos livres permaneceu em 4,9%.

Casas Bahia (BHIA3) subia 3,33%, a 0,62 real, em dia de melhora generalizada na bolsa, tendo ainda no radar anúncio da varejista de que seu vice-presidente comercial e de operações, Abel Vieira, apresentou pedido de renúncia. Em setembro, as ações acumulam queda de 44%. No setor, MAGAZINE LUIZA ON recuava 0,48%, a 2,09 reais.

CVC BRASIL (CVCB3) avançava 4,58%, a 2,51 reais, beneficiada pelo movimento de queda na curva de juros doméstica, que ainda apoiava papéis de setores como consumo e imobiliário, com os respectivos índices subindo 1,17% e 1,51%, respectivamente.

 Gol (GOLL4) tinha alta de 2,29%, a 6,26 reais. A companhia aérea anunciou nesta quarta-feira que concluiu refinanciamento de 1 bilhão de reais debêntures de sua unidade operacional Gol Linhas Aéreas SA, conhecida como GLA. Do valor, cerca de 900 milhões de reais serão amortizados em 30 parcelas entre janeiro de 2024 e junho de 2026. Outros 100 milhões serão pagos ainda neste mês.

Suzano (SUZB3) recuava 0,31%, a 54,19 reais, ampliando o ajuste negativo após forte valorização neste mês. O papel embarcava para a quarta queda seguida, após acumular até o último dia 21 uma valorização de 11,7% em setembro. No setor, Klabin (KLBN11) avançava 0,34%, a 23,74 reais.

Copel (CPLE3) caía 0,89%, a 8,90 reais, com outros papéis do setor elétrico também na coluna negativa, incluindo ELETROBRAS PNB, que perdia 0,76%, a 39,22 reais

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