As ações da China subiram ligeiramente nesta terça-feira, enquanto as ações de Hong Kong caíram, uma vez que a confiança dos investidores permaneceu fraca, mesmo depois que o fundo estatal Central Huijin comprou fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) para reforçar o mercado em dificuldades.
O índice CSI 300 fechou em alta de 0,4%, mas ainda oscilou em torno de mínimas em quatro anos e meio, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1,1%, atingindo o nível mais baixo em quase 11 meses.
O enfraquecimento ocorre em meio à lentidão econômica da China, aos rendimentos mais altos dos EUA e a um sentimento global frágil devido aos temores de uma escalada da guerra entre Israel e Hamas.
“Houve um excesso de correção irracional, já que os investidores ignoraram os dados de crescimento da China, que foram melhores do que o esperado”, escreveram os analistas da Nanjing Securities em nota.
A Central Huijin, que faz investimentos em ações em nome do governo central da China, disse que comprou ETFs na segunda-feira e “continuará a aumentar as participações no futuro”, depois que as ações blue-chip do país atingiram mínimas vistas pela última vez desde fevereiro de 2019.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,20%, a 31.062,35 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 1,05%, a 16.991 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,78%, a 2.962 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,37%, a 3.487 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 1,12%, a 2.383 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,36%, a 16.309 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,00%, a 3.083 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,19%, a 6.856 pontos.