As ações europeias se estabilizavam nesta sexta-feira após três dias de vendas, com alguns balanços positivos e dados de empregos nos Estados Unidos destacando a resiliência na maior economia do mundo enquanto permanecia o nervosismo em torno da desaceleração do crescimento na zona do euro.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,29%, a 459,28 pontos, após cair cerca de 3% nas últimas três sessões.
Dados dos Estados Unidos mostraram que a economia criou menos empregos do que o esperado em julho, mas sólidos ganhos salariais e uma queda na taxa de desemprego apontaram para o aperto contínuo nas condições do mercado de trabalho.
Analistas disseram que os dados ampliaram as expectativas de que o Federal Reserve possa encerrar seu aperto monetário em breve com um “pouso suave” para a economia dos EUA.
Os índices de Wall Street também subiam após os dados de emprego e com a forte previsão da Amazon.com. superando uma perspectiva pessimista de vendas da fabricante do iPhone, Apple.
Os mercados de ações de ambos os lados do Atlântico avançaram nas últimas semanas, impulsionados por sinais de resiliência na economia dos EUA e pela expectativa de que os principais bancos centrais estejam próximos do fim de seu ciclo de aperto monetário.
Mas os dados econômicos fracos da Europa e da Ásia e o rebaixamento surpreendente da recomendação de crédito dos EUA levaram o STOXX 600 a cair 2,4% na semana, interrompendo três semanas consecutivas de ganhos.
“(O sentimento para a Europa) parece um pouco menos positivo do que apenas uma semana atrás”, disse Stuart Cole, macroeconomista-chefe da Equiti Capital.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,47%, a 7.564,37 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,37%, a 15.951,86 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,75%, a 7.315,07 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,41%, a 28.586,37 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,66%, a 9.368,40 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,57%, a 6.024,10 pontos.