As ações europeias caíram nesta terça-feira, com o índice alemão DAX recuando de máximas recordes após a contração da atividade industrial na zona do euro, China e Estados Unidos ressaltar riscos crescentes para a economia global decorrentes do aumento das taxas de juros.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,89%, a 467,16 pontos, em sua maior perda percentual diária em quase um mês.
Montadoras, empresas de serviços financeiros e mineradoras lideraram as quedas setoriais, com perdas entre 1,3% e 1,6%.
As perdas aceleraram nos mercados da zona do euro depois que uma pesquisa mostrou que a atividade industrial no bloco contraiu em julho no ritmo mais rápido desde maio de 2020, uma vez que a demanda caiu apesar de as fábricas terem reduzido drasticamente seus preços.
Uma fraqueza considerável foi observada na Alemanha, a maior economia da Europa, enquanto França e Itália, a segunda e terceira maiores economias da zona do euro, também registraram deteriorações acentuadas em comparação com junho.
Pesquisas mostraram que a atividade industrial também encolheu na Ásia em julho, destacando o impacto da demanda fraca da China, enquanto nos EUA a atividade manufatureira permaneceu em território contracionista pelo nono mês consecutivo.
Empresa de luxo exposta à China, a LVMH exerceu o maior peso no STOXX 600, com queda de 2,3%.
O índice alemão DAX caiu 1,26% depois de tocar um recorde na sessão anterior, com a BMW em queda de 5,4% e entre as maiores perdas depois que a margem de lucro trimestral da empresa para sua divisão de carros caiu abaixo das expectativas.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,43%, a 7.666,27 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,26%, a 16.240,40 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,22%, a 7.406,08 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,97%, a 29.356,16 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,44%, a 9.502,90 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,90%, a 6.080,25 pontos.