As ações europeias fecharam em leve alta nesta sexta-feira, depois de atingirem o maior nível em uma semana mais cedo, conforme o aumento das tensões no Oriente Médio corroeu parte do otimismo em torno da indicação do Banco Central Europeu (BCE) de cortes iminentes nos juros.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,14%, a 505,25 pontos, depois de subir até 1,2% durante o dia, mas registrando sua segunda queda semanal consecutiva.
Os setores de automóveis e viagens e lazer lideraram as quedas setoriais, enquanto o de energia saltou 2,4%, atingindo seu nível mais alto desde 2008, devido aos preços mais altos do petróleo, aos riscos geopolíticos e à incerteza econômica global.
“Tudo indica que o risco geopolítico está se manifestando… agora temos um movimento muito mais voltado para o risco”, disse Andreas Bruckner, estrategista de ações europeias do BofA Global Research.
As gigantes do luxo LVMH e Richemont perderam 1,2% e 3%, respectivamente, pesando sobre o STOXX 600. O setor de luxo caiu 1,3%, atingindo o menor patamar em quase dois meses.
O otimismo em relação aos cortes nas taxas de juros pelos principais bancos centrais este ano impulsionou as ações europeias desde o final de 2023, com o BCE sugerindo que a taxa de depósito pode ser reduzida já em junho.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,91%, a 7.995,58 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,13%, a 17.930,32 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,16%, a 8.010,83 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,15%, a 33.764,15 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,34%, a 10.686,00 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,65%, a 6.337,43 pontos.