Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE fecharam em queda de mais de 2% na terça-feira, devido às previsões de chuvas no Brasil e aos fracos sinais técnicos, enquanto os contratos futuros do cacau em Londres se estabilizaram após atingirem máximas históricas, com os investidores realizando lucros.
Açúcar
O açúcar bruto de maio caiu 0,52 centavo, ou 2,3%, a 21,64 centavos de dólar por libra-peso.
Os comerciantes disseram que o mercado parecia tecnicamente fraco depois que os preços romperam o suporte em 22,05 centavos de dólar por libra-peso.
Eles disseram que alguns fatores sobre fundamentos também estavam por trás da fraqueza do mercado, como uma melhora na reta final da colheita na Índia e na Tailândia.
A previsão é de que as chuvas retornem ao cinturão de açúcar do Brasil no final desta semana e no início da próxima, o que poderia melhorar parcialmente a situação da safra, à medida que o país se aproxima do início da colheita.
O açúcar branco de maio caiu 1,3%, a 619,90 dólares a tonelada métrica.
Cacau
O cacau de julho em Londres caiu 1,5%, para 6.061 libras por tonelada, depois de estabelecer uma máxima recorde de 6.332 libras.
A prolongada falta de chuvas abundantes, combinada com uma forte onda de calor na maioria das regiões produtoras de cacau da Costa do Marfim, está ameaçando reduzir o tamanho e a qualidade da safra intermediária de abril a setembro.
Café
O café robusta de maio fechou em alta de 11 dólares, ou 0,3%, a 3.354 dólares por tonelada.
O Rabobank disse que agora espera um superávit global de 0,5 milhão de sacas em 2023/24, mas tem uma perspectiva neutra sobre os preços, pois supõe que qualquer aumento da oferta será compensado por uma corrida para recompor os estoques.
O café arábica subiu 0,7%, para 1,8305 dólar por libra-peso.