Os contratos futuros de algodão negociados em Nova York caíram pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, atingindo seu nível mais baixo em quase um mês, devido à recuperação do dólar e ao sentimento “baixista” nos mercados de petróleo e de ações.
O contrato do algodão maio caía 1,17 centavo, ou cerca de 1,26%, para 92,19 centavos de dólar por libra-peso, por volta das 15h30 (horário de Brasília).
O contrato atingiu seu nível mais baixo desde 21 de fevereiro.
O índice do dólar atingiu seu maior valor em mais de duas semanas, com alta de cerca de 0,4%, tornando a fibra natural mais cara para os compradores no exterior.
Pressionando o mercado de algodão, “vemos um dólar americano muito firme… e também vemos pressão em outros produtos softs, como o açúcar, o café e até mesmo o cacau hoje”, disse Valentin Olah, consultor de gestão de risco da StoneX.
“Do ponto de vista fundamental, o algodão dos EUA continua sem competitividade em relação ao Brasil e à Austrália…”, disse.