Várias agências governamentais da União Europeia e de outros lugares têm expressado preocupações sobre questões de segurança com a abertura dos iPhones e iPads da Apple (AAPL34; AAPL) para e entrada de lojas de aplicativos concorrentes, medida que está sendo tomada pela companhia para cumprir as regras de tecnologia da UE, disse a Apple na sexta-feira.
Sob a Lei de Mercados Digitais (DMA), a partir de 7 de março, a Apple será obrigada a oferecer lojas de aplicativos alternativas em seus iPhones e permitir que os desenvolvedores optem por não usar seu sistema de pagamento dentro do aplicativo, que cobra taxas de até 30%.
A gigante de tecnologia dos Estados Unidos, que em 24 de janeiro detalhou as mudanças que fará para adequar sua App Store às regras da UE, disse que o “sideloading”, que consiste na instalação de aplicativos em um dispositivo móvel sem usar a loja oficial de aplicativos do sistema operacional, tem gerado preocupações tanto de agências governamentais da UE quanto de fora dela e de usuários.
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Permitir a prática está entre as reformas que alguns parlamentares esperam que impulsionem a abertura do mercado de aplicativos.
“Essas agências especialmente aquelas que desempenham funções essenciais, como defesa, bancos e serviços de emergência entraram em contato conosco sobre essas novas mudanças”, disse a Apple em um documento de orientação.
A empresa disse que as agências queriam garantias de que seriam capazes de impedir que funcionários do governo façam “sideload” de aplicativos em iPhones comprados pelo governo e que várias disseram que planejavam bloquear o sideloading em todos os dispositivos que gerenciam.
“Uma agência governamental da UE nos informou que não tinha nem financiamento nem pessoal para revisar e aprovar aplicativos para seus dispositivos, e por isso planejava continuar confiando na Apple e na App Store porque confia em nós para examinar os aplicativos de forma abrangente”, disse a Apple.
A empresa não forneceu detalhes sobre o número de agências envolvidas e os países onde estão localizadas.
Empresas como a criadora do Fortnite, Epic Games, e a Spotify Technology, têm dito há anos que as comissões e restrições da Apple prejudicam seus negócios.