Os contratos futuros do cacau na bolsa ICE em Londres ultrapassaram a barreira psicológica de 5.000 libras/tonelada nesta quinta-feira, atingindo o terceiro recorde consecutivo, enquanto o cacau em Nova York superou marca de 6.000 dólares/tonelada, atingindo uma máxima histórica pelo segundo dia consecutivo.
O contrato maio negociado em Londres fechou em alta de 1,7%, a 5.062 libras/tonelada, depois de atingir um recorde de 5.100 libras.
O cacau negociado em Nova York fechou praticamente estável, a 5.860 dólares a tonelada, depois de atingir o recorde de 6.020 dólares.
Os negociantes disseram que não podiam descartar mais ganhos, com a crescente preocupação de que o mercado esteja caminhando para um quarto déficit global consecutivo.
Isso se deve ao clima adverso nos principais produtores, Costa do Marfim e Gana, juntamente com problemas estruturais, como doenças que afetam as lavouras, o que exige que as árvores sejam arrancadas e replantadas.
Em outras commodities agrícolas, os preços do açúcar bruto subiram 0,26%, para 22,83 centavos de dólar por libra-peso, após atingirem a mínima de mais de um mês, de 22,11 centavos.
Os traders citaram a queda dos preços do açúcar refinado na China como um sinal de baixa, uma vez que reduz as margens das refinarias e pode tornar as importações pouco vantajosas.
O açúcar refinado de Londres caiu 0,92%, para 619,70 dólares por tonelada.
O café robusta caiu 2%, para 3.113 dólares a tonelada, indo na direção oposta aos preços locais no maior produtor, o Vietnã, que subiu esta semana devido à maior demanda dos exportadores após o Ano Novo Lunar.
O café arábica caiu 2,6%, para 1,8315 dólar por libra-peso.