Os futuros do cacau negociados na bolsa ICE caíram mais de 6% nesta quarta-feira, terminando com perdas acentuadas pela segunda sessão consecutiva, uma vez que os investidores optaram por realizar lucros, mesmo que persistam as preocupações com a redução da oferta na África Ocidental.
Cacau
O contrato maio do cacau em Londres caiu 363 libras, ou 6,6%, a 5.134 libras por tonelada, depois de estabelecer um recorde de 5.605 libras na segunda-feira.
O contrato maio do cacau em Nova York caiu 7,1%, para 5.994 dólares a tonelada.
Os analistas pareciam não se incomodar com as perdas.
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“Os operadores precisam esperar pelos dados do primeiro trimestre sobre os consumidores e os produtos de origem para confirmar a destruição da demanda. Qualquer virada de baixa parece improvável antes do final de abril ou maio”, disse o Citi em nota.
Açúcar
O contrato março do açúcar bruto fechou em alta de 0,17 centavo, ou 0,7%, a 24,01 centavos de dólar por libra-peso, antes de atingir uma máxima de quase três semanas, a 24,16 centavos.
A Organização Internacional do Açúcar (ISO) elevou nesta quarta-feira sua previsão para o tamanho do déficit global de açúcar previsto na atual temporada 2023/24 de 335.000 toneladas para 689.000 toneladas.
O contrato maio do açúcar branco subiu 0,5%, para 635,00 dólares a tonelada.
Café
O contrato maio do café robusta fechou em queda de 33 dólares, ou 1,1%, a 3.044 dólares a tonelada.
Os operadores disseram que a oferta no Vietnã, maior produtor de robusta, permanece extremamente restrita, já que os agricultores preferem vender pimenta e durião e manter seus estoques de café. Eles acrescentaram que a demanda da indústria continua excelente.
No lado baixista, a colheita de robusta no Brasil deverá começar no próximo mês, com perspectivas geralmente favoráveis.
O contrato maio do café arábica caiu 0,7%, para 1,8180 dólar por libra-peso.