Os contratos futuros do cacau negociados na ICE, em Londres, registraram um recorde pela quinta sessão consecutiva nesta segunda-feira, em meio ao aumento dos volumes de negociação, à medida que as perspectivas para as safras no principal produtor, Costa do Marfim, continuavam a se deteriorar.
Café e açúcar fecharam em queda.
Cacau
O contrato março do cacau em Londres subiu 143 libras, ou 3,5%, para 4.183 libras por tonelada, depois de estabelecer um recorde de 4.200 libras.
Os revendedores disseram que o mercado foi apoiado por uma queda acentuada na produção na Costa do Marfim. As chegadas ao porto ficaram bem abaixo do ritmo da temporada passada, e o recente tempo seco aumentou as preocupações sobre a colheita intermediária, que começa em abril.
Os comerciantes também notaram algumas preocupações iniciais sobre as colheitas de 2024/25 (outubro/setembro) na África Ocidental, que teriam o potencial de trazer um quarto déficit global consecutivo na próxima temporada.
O contrato março do cacau em Nova York subiu 3,6%, para 5.189 dólares a tonelada, após atingir uma máxima em 46 anos de 5.249 dólares.
Café
O contrato março do café robusta fechou em queda de 49 dólares, ou 1,5%, a 3.188 dólares a tonelada.
Os operadores afirmaram que o mercado continua a ser sustentado pela escassez de oferta na Europa, impulsionada em parte por perturbações no fluxo de café dos principais produtores asiáticos através do Mar Vermelho.
O contrato março do café arábica caiu 1,3%, para 1,895 dólar por libra-peso.
Açúcar
O contrato março do açúcar bruto caiu 0,36 centavo, ou 1,5%, a 23,53 centavos de dólar por libra-peso.
O contrato março do açúcar branco caiu 2,1%, a 646,70 dólares por tonelada.