Os contratos futuros do cacau negociados na ICE, em Londres, ficaram marginalmente mais baixos nesta quarta-feira, já que o mercado se consolidou logo abaixo do pico recente da sessão anterior, enquanto os preços do açúcar bruto pouco mudaram.
Cacau
O contrato março do cacau em Londres caiu 2 libras, ou 0,1%, para 3.138 libras por tonelada métrica, depois de estabelecer uma máxima recorde de 3.154 libras na terça-feira.
Os negociantes disseram que o mercado pode estar se consolidando no curto prazo após seu forte avanço recente, embora continue sustentado pela perspectiva de um terceiro déficit global consecutivo na temporada 2023/24 (outubro/setembro).
O mercado estava aguardando ansiosamente os dados de moagem do terceiro trimestre da América do Norte e da Ásia para ver se havia alguma indicação de que os preços altos poderiam estar reduzindo a demanda. Espera-se que ambos os relatórios sejam divulgados na quinta-feira.
Açúcar
O açúcar bruto março teve pouca alteração, fechando a 27,48 centavos de dólar por libra-peso.
Os comerciantes notaram preocupações com os atrasos nos embarques do principal exportador, o Brasil.
“As fortes chuvas no Brasil estão atrasando o carregamento dos navios nos portos, o que provavelmente empurrará alguns embarques que estavam programados de outubro para novembro”, disse o ING em uma nota.
“Esses atrasos logísticos ocorrem em um momento em que já há muita preocupação com a oferta no mercado de açúcar devido às expectativas de uma produção mais fraca da Índia e da Tailândia na temporada 2023/24.”
O açúcar branco dezembro subiu 2,90 dólares, ou 0,4%, para 741,80 dólares a tonelada.
Café
O café robusta janeiro subiu 15 dólares, ou 0,6%, para 2.335 dólares a tonelada.
O arábica dezembro ganhou 1 centavo, ou 0,6%, para 1,5805 dólar por libra-peso.
A corretora StoneX disse em uma nota que os fundamentos atuais são mais positivos para o robusta do que para o arábica, em geral, uma vez que o padrão climático El Niño pode prejudicar a produção de robusta na Ásia, enquanto as perspectivas para a produção de arábica no Brasil em 2024 parecem boas.