A Cemig (CMIG4) não deverá fazer a alienação de sua participação na transmissão de energia Taesa (TAEE11) no curto prazo, disse nesta sexta-feira o diretor da CemigPar, Marco Soligo.
“Nós não temos uma perspectiva de alienação da nossa participação na Taesa no curto prazo”, afirmou o executivo, ao ser questionado em teleconferência de resultados se o processo poderia ocorrer até junho de 2024.
A Taesa integra o programa de desinvestimentos da Cemig que prevê a venda de participações minoritárias detidas pela companhia em outras empresas e ativos considerados não estratégicos, como a geradora Aliança Energia, na qual é sócia da Vale.
Ainda durante a reunião, o diretor da área de geração e transmissão, Thadeu Carneiro da Silva, afirmou que a companhia não irá participar do leilão de transmissão marcado para dezembro, uma vez que os lotes oferecidos não têm sinergia com o portfólio atual da Cemig, concentrado em Minas Gerais.
Em relação a investimentos, o diretor financeiro, Leonardo Magalhães, afirmou que parte dos investimentos previstos pela companhia para todo o ano de 2023 podem escorregar para 2024.
“A mensagem é que o programa de 2023, de 5,5 bilhões (de reais), que é o maior da história da companhia, a gente vai conseguir executar próximo a 90% neste ano, apenas um percentual que vai ser executado no primeiro trimestre de 2024”, explicou Magalhães.