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Como investir em criptomoedas

A criptografia é um processo de codificação de mensagens e dados em registros digitais para impedir a intercepção de hackers

by Blog do Serasa
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A segurança para criptomoedas é fundamental, especialmente por se tratar de investimento de alto risco. As chances de obter enormes ganhos ou grandes perdas são consideráveis.

As criptomoedas e outros ativos não são protegidos por garantias bancárias, nem por medidas similares de segurança financeira, por isso os investidores precisam tomar todas as precauções possíveis para manter o patrimônio seguro.

Como investir em segurança para criptomoedas

Para investir em segurança, é preciso conhecer o mercado cripto. A recomendação para os iniciantes é ter uma rotina de estudo, leitura e observação.

O ponto de partida é ter a consciência do alto risco e da volatilidade desse tipo de investimento. Essa característica leva o preço dos ativos a subir ou descer sem previsibilidade. Assim como pode haver um período longo de valorização, as perdas podem ser repentinas. 

As criptomoedas são ativos virtuais negociados no ambiente digital e que usam a criptografia para garantir a realização das transações.

A criptografia é um processo de codificação de mensagens e dados em registros digitais para impedir a intercepção de hackers.

As moedas são uma forma de investimento, mas também permitem pagamentos ou transferências financeiras eletrônicas sem mediadores.  

Apesar de não haver fiscalização ou regulamentação, as operações podem ser feitas diretamente entre indivíduos e empresas, sem intermediários, pelo sistema de blockchain, o bloqueio em cadeia.

O Bitcoin tem se mostrado uma "excelente opção" em termos de relação entre risco e retorno ao longo do ano, dizem os analistas
(Imagem: Unsplash/ André François McKenzie)

A conferência de confiabilidade é feita entre pares, na lógica peer to peer, para impedir a duplicidade de comercialização de ativos. 

Principais medidas de segurança para criptomoedas

A segurança para criptomoeda passa pela prevenção e pela proteção. A prevenção tem relação com o comportamento e a atitude, ou seja, depende de uma dedicação para conhecer o suficiente antes de tomar as decisões.

Para garantir a proteção é preciso fazer boas escolhas de tecnologia de segurança. Entenda as principais medidas de segurança para esse tipo de operação.

Passo 1: conscientização sobre golpes

Uma medida importante é estar bem-informado sobre os golpes mais comuns do mercado. Ofertas de investimento “lucrativas” por meio de fundos de investimento, supostos gerentes experientes, celebridades ou grandes empresas devem ser avaliados com cautela.

Desconfie de promessas de retornos rápidos e garantidos. Outro comportamento de risco é investir em novas moedas ou tokens que prometem ganhos constantes, mas são impossíveis de sacar. Reconhecer os golpes mais comuns ajuda a evitar cair em esquemas fraudulentos e proteger seus criptoativos.

Passo 2: proteção contra phishin

Phishing é uma tática comum usada por golpistas para obter acesso a informações confidenciais. Desconfie de e-mails ou mensagens solicitando informações pessoais ou financeiras.

Essa é a estratégia de phishing mais comum praticada por criminosos virtuais.

(Imagem: Reprodução/Freepik/@wirestock)
(Imagem: Reprodução/Freepik/@wirestock)

Ao receber uma mensagem, verifique cuidadosamente os links antes de clicar, evitando sites falsos. Evite acessar mensagens não solicitadas, especialmente em redes sociais.

Passo 3: segurança dos dispositivos

Instale programas antivírus e antimalware confiáveis e mantenha-os atualizados.

Ter o sistema operacional e todos os programas atualizados garante a correção de vulnerabilidades conhecidas. Esses programas protegem contra malware e ataques capazes de comprometer a segurança dos criptoativos

Passo 4: armazenamento seguro

A tática do uso de carteiras “quentes” e “frias” é bem importante. Mantenha online apenas os ativos para operações diárias, conhecidos como quentes. Armazene a maioria dos seus criptoativos em carteiras offline, como hardware wallets (“frias”). Isso reduz o risco de acesso não autorizado a criptomoedas, protegendo as chaves privadas.

Passo 5: proteção de chaves e senhas

Utilize gerenciadores de senhas para criar senhas fortes e exclusivas. Procure implementar a autenticação de dois fatores, quando houver essa possibilidade. A medida garante a segurança das chaves privadas e senhas, adicionando camadas extras de proteção.

Passo 6: utilização de VPN

Use uma VPN ou rede privada virtual confiável para proteger contra falsificação e espionagem de sites, especialmente em redes wi-fi públicas. Essa tecnologia adiciona uma camada extra de segurança ao trabalhar com criptoativos em ambientes de wi-fi público.

Passo 7: verificação de credenciais expostas

Utilize ferramentas online para verificar se as credenciais foram expostas em violações de dados. Identificar potenciais ameaças à segurança antes de ter o dano provocado pelos cibercriminosos, pode evitar prejuízos.

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