Companhias aéreas precisaram lidar com o risco das operações de retirada de pessoas de Israel nesta quinta-feira, com empresas como a holandesa KLM cancelando voos, enquanto a Air France montou um voo especial fretado pelo Ministério das Relações Exteriores da França.
As companhias aéreas têm recebido alertas sobre a cobertura dos seguros, após os ataques no fim de semana contra Israel por militantes palestinos do Hamas, que geraram retaliações israelenses e preocupações cada vez maiores entre algumas companhias aéreas e seguradoras sobre a segurança do espaço aéreo perto do aeroporto de Tel Aviv.
O aeroporto Ben Gurion negou esta semana um comunicado do Hamas de que a facção palestina o havia atingido com foguetes de Gaza.
Relatos dizem que quase todos os foguetes atirados contra Tel Aviv foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro de Israel e nenhum chegou ao aeroporto em si, localizado nos arredores da cidade.
Mas as companhias aéreas continuam nervosas com o uso do aeroporto sem uma orientação mais forte e pelo menos uma empresa estrangeira, a Norewegian Air, disse que seus seguradores se recusaram a oferecer cobertura, forçando-a a cancelar um voo de retirada programado.
Fontes da indústria de seguros afirmam que seguradores estão dizendo às companhias aéreas que podem revisar suas políticas existentes, embora um corretor tenha dito à Reuters que não estavam cientes de qualquer cancelamento.