Home Finanças Pessoais Cupons de desconto: eles já fazem parte da sua estratégia para economizar?

Cupons de desconto: eles já fazem parte da sua estratégia para economizar?

by Redação Dinheirama
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Você já utilizou algum cupom de desconto para pagar mais barato por um almoço ou cinema, entre outras coisas? Saiba que começar a utilizar esta ferramenta para economizar pode fazer com que a sua receita renda muito mais!

Aqui no Brasil a primeira plataforma de cupons gratuitos foi a Cuponeria, fundada em outubro de 2011. Desde o início, quando o desafio também era criar uma cultura de uso dos cupons por aqui, a startup cresceu e hoje distribui cerca de 1 milhão de cupons por mês, além de contar com aproximadamente 4,5 milhões de usuários e mais de mil empresas parceiras, como KFC, Unilever, Burger King, Ambev, Bradesco, Marisa e Carrefour.

A Cuponeria também já recebeu investimentos do Buscapé, ACE, Verus Group e, mais recentemente, do FIP InovaBra, fundo de investimento do inovaBra ventures, parte do ecossistema de co-inovação do Grupo Bradesco.

Acelerada e investida também pelo Google, a empresa foi premiada pela Google Play Store como um dos melhores apps do Brasil, em 2016. “Ao longo da nossa trajetória, percebemos o quanto o brasileiro gosta de descontos. Por isso, nossa meta é oferecer o melhor serviço dentro da plataforma, ampliando a atuação da empresa em todo o território nacional”, afirma Nara Iachan, CMO da empresa. Convidamos a Nara para responder algumas perguntas e explicar ao leitor do Dinheirama as vantagens do uso de cupons e também a história dela e da Cuponeria.

Pode contar um pouquinho de sua formação e trajetória até criar a Cuponeria? O que é empreender para você?

Nara Iachan: Quando começamos a Cuponeria, eu tinha 21 anos e nós (eu e o Thiago, meu sócio) estávamos no meio da faculdade de Economia, no Rio de Janeiro. Por ser muito jovem, não tinha muita experiência profissional, apenas estágios nas áreas de energia, cinema e engenharia de gestão.

Como muitas pessoas de 20 e poucos anos, achava que as coisas eram muito simples e que bastava querer. Hoje em dia é engraçado pensar nisso, mas acredito que na época acabou ajudando bastante. Já empreender para mim é tomar decisões com base no que não existe; criar e recriar; inventar soluções inusitadas.

Agora vamos falar sobre a Cuponeria. Desde quando a empresa está no mercado, quantos usuários já tem e de onde surgiu a inspiração para criá-la?

N.I.: A empresa está no mercado desde 2011 e já tem mais de 5 milhões de usuários. Sou carioca e morei alguns anos na Argentina durante a adolescência. A inspiração surgiu quando voltei de lá, onde os cupons de desconto são frequentes, e vi que no Brasil não existia esse tipo de solução.

A nossa aposta era que, ao contrário do que muita gente dizia, os brasileiros gostavam sim de cupons de desconto, e só não usavam porque eles não existiam aqui. Criamos então uma plataforma totalmente online, onde os códigos podiam ser emitidos de forma simples e prática, e recebemos um ótimo retorno do público: nossa aposta parecia correta.

Você já disse que não havia, quando a Cuponeria começou, a cultura do uso de cupons de desconto por aqui, certo? E agora? Brasileiros já começaram a usar mais os cupons? Como vocês trabalharam esta questão cultural?

N.I.: Com certeza. Criar uma cultura nunca é fácil, mas os saltos foram gigantes. A maior parte dos nossos usuários usa cupom no dia-a-dia, e isso é incrível. A melhor forma de criar cultura é mostrando como o aplicativo é simples e vantajoso.

Um só clique pode cortar a conta no meio em um cinema, restaurante, teatro, loja de roupas e outras compras do dia-a-dia. Quem usa uma vez dificilmente esquece, por isso temos usuários apaixonados pela marca.

Quais as vantagens no uso de cupons de desconto e por que deveríamos usá-los de forma mais frequente por aqui?

N.I.: O cupom proporciona economia em momentos maravilhosos do dia-a-dia, atém de permitir novas experiências de consumo.

Que tipo de cupom é possível encontrar na Cuponeria? Como vocês escolhem as empresas que podem participar e oferecer?

N.I.: A gente sempre prioriza as empresas que estão sendo mais pedidas pelos usuários. Cupons de fast-food e cinema, por exemplo, fazem muito sucesso. Também trabalhamos com moda, beleza, compras, e-commerce, entre outros.

A Cuponeria recebeu investimento de Google e Bradesco, entre outros, certo? Você acredita que acertaram o caminho proposto quando começaram? Quais lições você poderia compartilhar com empresários que estão iniciando projetos que também exigem uma mudança de cultura?

N.I.: Acertar é relativo. A gente erra, acerta, erra, acerta, erra, acerta. Empreender é uma montanha russa (acho que vou mudar a primeira resposta).

A principal lição é a de aprender com o erro e insistir, sem deixar a ansiedade por rápidos resultados atrapalhar. O atendimento de metas é uma questão de tempo, principalmente quando envolve mudança de cultura.

Também aprenderam com coisas que não deram certo nestes anos? Como?

N.I.: Muito. Quando você empreende, tudo é novo. Sempre que a gente faz algo diferente, começa errando.

Como diz o lema dos empreendedores, o importante é errar pequeno, começar sempre com um MVP, algo enxuto e de baixo custo, porque aí dá para ir ajeitando sem grandes danos à empresa.

Quais as perspectivas para a Cuponeria para os próximos anos? Onde pretendem chegar?

N.I.: Pretendemos expandir tanto em segmentos, reforçando nossa presença em mercados como o de moda, como também territorialmente. Estamos abrindo oportunidades no nordeste. O grande objetivo é sempre consolidar a cultura do cupom de desconto no país.

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