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Dólar à vista oscila em leve baixa em sintonia com exterior

Às 10:00 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,02%, a 4,8694 reais na venda

por Reuters
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O dólar (USDBLR) à vista oscila em leve baixa ante o real na manhã desta sexta-feira, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana cedia ante boa parte das divisas de países emergentes e exportadores de commodities, e com investidores digerindo os dados de atividade econômica divulgados mais cedo pelo Banco Central.

Às 10:00 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,02%, a 4,8694 reais na venda.

Na B3, às 10:00 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,05%, a 4,8745 reais.

No exterior, a tendência mais geral para o dólar era de baixa, com a moeda norte-americana se desvalorizando ante divisas como o peso chileno, o dólar australiano e o peso mexicano.

Por trás do movimento continuava a percepção de que, em função dos números mais recentes de inflação e atividade, o Federal Reserve tende a não elevar mais os juros no curto prazo.

“A bateria de dados inflacionários e de atividade em economias-chave segue amparando apostas cada vez mais seguras de que o fim de ciclo teria chegado nos EUA, bem como alimentando apostas em ritmo de corte (de juros) mais agressivas do que o vislumbrado no passado recente para os próximos anos”, ponderou a equipe da Commcor DTVM em boletim enviado nesta manhã a clientes.

No Brasil, o dado de maior interesse é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que recuou 0,06% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo número dessazonalizado. A leitura do mês foi bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,20%, e marcou o segundo mês seguido no vermelho.

O índice, considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), apontou contração de 0,64% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, e mostrou perda de força ao longo do ano, depois de ter avançado 2,39% no primeiro trimestre e 0,75% no segundo.

Neste contexto, as taxas dos contratos de DIs (Depósitos Interfinanceiros) passavam por mais uma sessão de queda no Brasil.

Já o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, disse mais cedo nesta sexta-feira que os impactos de choques fiscais na inflação são persistentes e que, quando a dívida é maior, esse impacto também é majorado.

“Quando você dá um choque no resultado nominal ou quando você dá um choque no resultado primário… tem um impacto sobre a inflação para cada 1%-0,5% (de impacto fiscal), e no ‘core inflation’ (núcleo da inflação) é até mais persistente”, disse Guillen em seminário organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), citando em sua apresentação dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os comentários de Guillen não tiveram maior efeito sobre os preços dos ativos, mas a questão fiscal segue como um dos assuntos acompanhados de perto pelos investidores. Às 10h, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, falará em evento aberto à imprensa em São Paulo.

Na quinta-feira o dólar à vista fechou a sessão a 4,8706 reais na venda, em alta de 0,15%.

O Banco Central fará nesta sexta-feira leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2023.

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