O dólar à vista abriu a terça-feira em leve alta ante o real, em sintonia com o viés positivo para a moeda norte-americana ante divisas de países exportadores de commodities no exterior, com a China novamente no foco das atenções após a divulgação de mais dados econômicos fracos do gigante asiático.
Às 9:19 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,16%, a 4,9741 reais na venda.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,18%, a 4,9900 reais.
A China informou que as vendas no varejo em julho subiram 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Economistas ouvidos pela Reuters esperavam elevação de 4,5%. Já a produção industrial chinesa teve alta de 3,7%, ante projeção de 4,4% dos economistas.
Em reação aos dados fracos, o banco central chinês cortou um conjunto de taxas de juros, para sustentar a atividade econômica. Alguns analistas afirmam, no entanto, que mais suporte será necessário.
Na Europa, alguns números econômicos divulgados mais cedo desagradaram, lançando dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia mundial. Entre eles, o índice ZEW de confiança do consumidor da Alemanha subiu para -12,3 pontos em agosto, ante -14,7 em julho. Ainda assim, manteve-se no território negativo.
Já os EUA informaram nesta manhã que as vendas no varejo em julho subiram 0,7%, ante projeção de alta de 0,4%.
No Brasil, as atenções estão voltadas para uma série de eventos com a participação de autoridades do governo e do Banco Central. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participa em Brasília de evento da XP.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de dois eventos abertos à imprensa, às 10h00 e às 12h30, enquanto o presidente do BC, Roberto Campos Neto, profere palestra às 12h.
Na segunda-feira, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9662 reais na venda, com alta de 1,26%.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de outubro de 2023.