PetroReconcavo (RECV3) e a Eneva (ENEV3) informaram nesta quarta-feira, em esclarecimento a notícias divulgadas na mídia, que não estão engajadas em negociação sobre eventual fusão dos negócios, conforme comunicados ao mercado.
A Eneva acrescentou que, apesar de não estar engajada em qualquer tratativa ou de não ter firmado qualquer documento com a PetroReconcavo, “analisa constantemente oportunidades de negócios que possam fortalecer a sua posição no seu setor de atuação”.
Eneva quer o gás
Segundo o Valor Econômico, as duas empresas negociam a combinação dos negócios por meio de uma troca de ações. O motivador para a operação é o acesso da Eneva ao gás produzido pela PetroReconcavo.
O último relatório de certificação de reservas da empresa mostra que a PetroReconcavo possui um volume explorável de 452,46 bilhões de pés cúbicos de gás natural (BCF, na sigla em inglês).
A notícia vem após uma oferta não aceita de fusão feita pela Eneva para a Vibra (VBBR3) e da união frustrada entre PetroReconcavo e a 3R Petroleum (RRRP3), que fechou com a Enauta (ENAT3).
“Não descartaríamos a possibilidade de uma fusão bem-sucedida, já que ambas as empresas poderiam se encaixar em uma concessionária integrada; no entanto, isso deve ser visto apenas como especulação por enquanto”, disse o analista Vicente Falanga, do Bradesco BBI.
Veja o comunicado da Eneva
Veja o comunicado da Petroreconcavo
(Com Reuters)