O aquecimento para a final da Libertadores no próximo sábado, entre Fluminense e Boca Juniors, da Argentina, foi manchado pela prisão de três torcedores após conflito no Rio de Janeiro, levando os presidentes dos clubes a pedir que os fãs se comportem.
Dois argentinos e um brasileiro foram presos na última quinta-feira pela polícia local, após agentes de segurança intervirem em um conflito entre torcedores na praia de Copacabana.
A Conmebol, confederação sul-americana de futebol, condenou a violência e realizou uma reunião nesta sexta-feira, liderada por seu presidente, Alejandro Domínguez, com dirigentes dos clubes, da Federação Argentina de Futebol (AFA) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“É muito importante que haja um clima de paz entre os torcedores, que os una para que as pessoas possam aproveitar o bonito festival de futebol no estádio do Maracanã”, disse o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt.
O presidente do Boca, Jorge Amor Ameal, acrescentou: “Isto não é uma guerra, é um jogo de futebol, uma celebração do futebol sul-americano. Amamos muito o povo brasileiro, mas algumas pessoas violentas querem mudar isso. Pedimos que as pessoas respeitem nossos oponentes”.
Medidas de segurança para a partida incluem uma coordenação entre a polícia local e estadual, procedimentos mais rígidos para a entrada de torcedores no estádio e reforço dos setores atribuídos aos torcedores de cada time e do período em torno do Maracanã.