Os contratos futuros de soja negociados em Chicago atingiram uma máxima em dois meses nesta quinta-feira, com preocupações relacionadas a condições climáticas adversas na Argentina desencadeando compras especulativas e cobertura de posições vendidas, segundo analistas.
Mas o mercado reduziu os ganhos após o rali estimular uma rodada de vendas por agricultores.
Os contratos futuros de milho e trigo, por sua vez, fecharam com alta modesta.
O contrato maio da soja subiu 2,5 centavos, a 12,12 dólares por bushel, após subir a 12,2675 dólares, o maior patamar em um gráfico contínuo do contrato mais ativo desde 26 de janeiro.
Já o maio do milho subiu 1,75 centavos, a 4,4075 dólares por bushel, enquanto o maio do trigo avançou 1,75 centavos, para 5,4675 dólares por bushel.
A soja saiu de seus patamares recordes e chegou até a cair em alguns momentos, com os produtores nos Estados Unidos e na América do Sul vendendo suprimentos na esteira do salto nos preços.
“Estamos vendo um influxo nas vendas dos agricultores”, disse Tom Fritz, sócio do Grupo EFG em Chicago, acrescentando que os produtores estavam vendendo soja e outras culturas.