O Ibovespa avançava nos primeiros negócios desta quinta-feira, tentando mais uma vez quebrar a sequência de quedas que tem marcado agosto, após fechar na véspera pelo 12º pregão seguido em baixa, a maior série de perdas desde pelo menos o começo da década de 1980.
Às 10h10, o Ibovespa subia 0,83%, a 116.554,63 pontos. O contrato futuro com vencimento mais curto, em 18 de outubro, tinha elevação de 0,76%, a 118.715 pontos.
O movimento era endossado pelo quadro externo favorável a risco, com alta em preços de commodities como petróleo e minério de ferro, além dos futuros acionários norte-americanos. Vale avançava mais de 2%, fortalecendo a reação no pregão brasileiro.
Na véspera, o Ibovespa chegou a trabalhar em alta em boa parte da sessão, mas abandonou o sinal positivo e fechou em baixa de 0,5%, após a ata da última decisão do Federal Reserve mostrar que a maioria dos integrantes do Fomc continuou a ver riscos significativos de alta para a inflação.
Com o desempenho da quarta-feira, o Ibovespa ampliou para 5,21% o declínio em agosto, mês em que ainda não fechou qualquer sessão no azul. A correção ocorre após acumular uma alta de quase 20% nos quatro meses até o final de julho, mês em que também flertou com os 123 mil pontos.