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Ibovespa tenta quebrar sequência histórica de quedas apesar de exterior

Na véspera, o Ibovespa cravou 13 pregões seguidos de queda

por Reuters
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O Ibovespa tentava novamente quebrar nesta sexta-feira a sequência histórica de quedas que tem marcado agosto, apesar do cenário externo desfavorável, em meio a preocupações com a China e a política monetária norte-americana.

Às 11h40, o Ibovespa subia 0,26%, a 115.281,87 pontos, mas caminhava para uma queda de 2,36% na semana. No mês, o declínio alcança 5,46%.

O volume financeiro no pregão desta sexta-feira, marcado por vencimento de opções sobre ações, somava 5,8 bilhões de reais. Na véspera, o Ibovespa cravou 13 pregões seguidos de queda.

De acordo com a equipe de economia do Bradesco, a aversão ao risco predomina nos mercados globais, em meio ao acúmulo de incertezas com o crescimento global dos próximos trimestres, em especial do ano que vem.

Os analistas destacaram que um dos principais temas no foco dos mercados nesta manhã é a crise de liquidez no setor imobiliário chinês, consequência do pedido de recuperação judicial nos EUA da segunda maior construtora da China.

“Em paralelo, a percepção é que os estímulos monetários recentemente anunciados pelo BC chinês não serão suficientes para reaquecer a economia doméstica”, acrescentaram.

Também apontaram que não há sinais relevantes de reversão do aperto monetário no Ocidente, com o Federal Reserve deixando aberta a possibilidade de nova alta de juros, enquanto dados na zona do euro também desafiam o Banco Central Europeu.

“Diante da agenda de indicadores econômicos relativamente esvaziada, a postura de cautela deve ser mantida ao longo do dia na maioria dos mercados globais”, afirmou a equipe do Bradesco.

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 0,37%.

Destaques

Magazine Luizaz (MGLU3) avançava 4,61%, a 2,95 reais, em dia positivo para o setor de varejo como um todo, com Grupo Soma (SOMA3) em alta de 1,95% se destacando entre as de vestuário, enquanto no segmento alimentar GPA (PCAR3) tinha elevação de 1,61% e ASSAÍ (ASAI3) ganhava 2,38%.

BTG ( BPAC11) subia 1,39%, a 30,67 reais, puxando a recuperação entre os bancos do Ibovespa, após sessão mais negativa para a maioria na véspera. Itaú (ITUB4) registrava acréscimo de 0,07% e Bradesco (BBDC4) avançava 0,73%. Banco do Brasil (BBAS3), que valorizou na quinta-feira, cedia 0,04%.

B3 (B3SA3) mostrava elevação de 1,64%, a 13,65 reais, também se recuperando após uma sequência de 10 quedas, em que perdeu quase 10%, sendo que apenas na véspera o papel caiu 2,75%. Mais cedo, ainda chegou a recuar a 13,29 reais, marcando uma mínima intradia desde o começo de junho.

IRB(RE) (IRBR3) cedia 0,63%, a 43,85 reais, em dia de ajustes após acumular até a véspera alta de quase 13% na semana, na esteira da divulgação do resultado do segundo trimestre.

GOL (GOLL4) recuava 2,05%, a 7,66 reais. O prazo para aquisição de ações da companhia visando direito de preferência para participar da emissão de bônus de subscrição encerrou na véspera. O preço de emissão é de 5,84 reais por bônus, sendo que cada bônus dará ao seu titular o direito de subscrever uma ação preferencial, pelo preço de exercício de 5,82 reais.

VALE (VALE3) caía 0,31%, a 61,72reais, mesmo com a alta dos preços do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange subiu 2,94%, para 771,5 iuans (105,87 dólares) por tonelada.

Petrobras (PETR4) perdia 0,41%, a 31,31 reais, com o petróleo Brent sendo negociado com variação negativa de 0,32%, a 83,85 dólares o barril.

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