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Ibovespa: veja os 10 destaques desta quinta-feira

Às 11:09, o Ibovespa subia 0,53%, a 113.425,24 pontos. O volume financeiro somava 4 bilhões de reais

by Reuters
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O Ibovespa (IBOV) avançava nesta quinta-feira beneficiado pelo alívio nas taxas dos contratos de DI, o que apoiava ações sensíveis a juros, enquanto Petrobras pressionava negativamente na esteira da queda dos preços do petróleo no exterior.

Às 11:09, o Ibovespa subia 0,53%, a 113.425,24 pontos. O volume financeiro somava 4 bilhões de reais.

No exterior, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, cedia 0,65%, em meio à repercussão de dados dos Estados Unidos, incluindo o PIB no terceiro trimestre, e balanços como o da Meta.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, contudo, recuavam, com o yield do Treasury de 10 anos marcando 4,9231%, de 4,953% na véspera, o que era um componente favorável à bolsa paulista.

De acordo com o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, apesar do forte crescimento no terceiro trimestre, grande parte do mercado aposta num arrefecimento deste para o quarto trimestre, entre outras razões, pelas elevadas taxas de juros.

“A medida dessa desaceleração vai ser fator chave para a discussão da evolução esperada para as taxas de juros”, afirmou.

No Brasil, o IPCA-15 desacelerou a alta em outubro para 0,21%, ante o avanço de 0,35% em setembro, praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,20%.

Na visão do Goldman Sachs, esse comportamento dos preços deverá apoiar a continuação de um ciclo de flexibilização gradual da taxa Selic.

“No entanto, não há agora praticamente qualquer espaço para uma aceleração no curto prazo do ritmo dos cortes na taxa”, avalia, citando entre as razões o mercado de trabalho apertado, a política fiscal e as expectativas de inflação.

Além disso, acrescentou, o equilíbrio do risco para a inflação dos alimentos e dos combustíveis está agora claramente inclinado para cima e os fundamentos da inflação dos serviços exigem cautela.

Investidores também continuavam analisando o parecer da reforma tributária apresentado na quarta-feira pelo relator da matéria no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).

Mais cedo nesta quinta-feira, o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse esperar “poucas mudanças” no texto até a votação da medida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

A queda nas taxas dos DIs favorecia principalmente ações de empresas de consumo, com o índice do setor na B3 subindo 1,35%, assim como papéis de construtoras, com o índice do setor imobiliário em alta de 2,36%.

Destaques

Petrobras (PETR4) recuava 2,13%, a 35,30 reais, em meio ao declínio dos preços do petróleo no exterior, com o barril de Brent negociado em baixa de 1,62%, a 88,67 dólares. A companhia também afirmou nesta quinta-feira que não há qualquer encaminhamento entre a empresa e a boliviana YPFB para instalação de uma fábrica de fertilizantes na Bolívia, ao comentar notícia publicada na véspera.

Casas Bahia (BHIA3) avançava 4,17%, a 0,50 real, encontrando suporte no alívio da curva de juros para se recuperar após forte perda na véspera. Magazine Luiza (MGLU3) tinha alta de 2,08%, a 1,47 real.

Assaí (ASAI3) subia 6,17%, a 11,71 reais, em dia de alta no setor de varejo alimentar, com GPA (PCAR3) mostrando elevação de 3,66% eCarrefour Brasil (CRFB3) registrando acréscimo de 3,48%.

WEG (WEGE3) valorizava-se 2,89%, a 32,38 reais, respondendo por um importante suporte, em sessão de ajustes. Na véspera, a ação fechou com um tombo de 10%, na esteira da frustração de agentes financeiros com a expansão da receita da companhia no terceiro trimestre. A companhia realiza neste momento teleconferência com analistas sobre os números.

Itaú Unibanco (ITUB4) ganhava 1,66%, a 27,49 reais, e Bradesco (BBDC4) subia 0,78%, a 14,25 reais , também respondendo por uma contribuição positiva relevante dada a participação no Ibovespa.

Vale (VALE3) subia 0,34%, a 64,15 reais, antes da divulgação de seu balanço do terceiro trimestre, após o fechamento do mercado. Na China, o contrato de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações diurnas em alta de 0,7%.

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