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Lenovo registra queda de 24% na receita no segundo trimestre

A receita no trimestre de abril a junho caiu para 12,9 bilhões de dólares, abaixo da média de previsões de analistas, 13,84 bilhões, compiladas pela Refinitiv

por Reuters
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O grupo chinês Lenovo disse nesta quinta-feira que teve queda de 24% na receita do segundo trimestre, em um resultado pior que o esperado pelo mercado atingido pela queda prolongada na demanda global por computadores pessoais.

A maior fabricante de PCs do mundo já sofreu quatro trimestres consecutivos de quedas nas vendas. O resultado vem depois que a empresa teve queda de 14% no lucro anual no ano encerrado em março, a primeira queda anual desde 2019.

A receita no trimestre de abril a junho caiu para 12,9 bilhões de dólares, abaixo da média de previsões de analistas, 13,84 bilhões, compiladas pela Refinitiv.

As ações da Lenovo em Hong Kong caíram até 6% após o resultado, mas recuperaram algumas perdas e recuaram 2,9%, enquanto o índice de referência ganhou 0,9%.

As vendas globais de PCs caíram 12% no segundo trimestre, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Canalys, uma grande melhora em relação à queda de mais de 30% nos dois trimestres anteriores.

As vendas da Lenovo na China caíram mais acentuadamente do que em outros mercados, com uma queda de 29% na receita trimestral em relação ao mesmo período do ano passado. 

Mas Yang Yuanqing, presidente-executivo da Lenovo, disse estar confiante nos fundamentos da China no longo prazo e encorajado pelas atuais medidas do governo para estabilizar o mercado e estimular o consumo.

O lucro líquido atribuível aos acionistas caiu 66%, para 177 milhões de dólares, contra estimativa de 212,5 milhões dos analistas.

O negócio de soluções de infraestrutura da Lenovo, que vende servidores e outros equipamentos, registrou uma surpreendente queda de 8% na receita, o primeiro declínio trimestral em muitos trimestres, que Yang disse ser em parte devido à escassez contínua de chips de inteligência artificial.

“(Os provedores de serviços de computação em nuvem) estão mudando a demanda dos computadores tradicionais para os servidores de inteligência artificial. Mas, infelizmente, o fornecimento de serviços de IA é limitado pela oferta de GPUs”, disse ele, referindo-se aos chips usados nessas aplicações.

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