Os contratos futuros de minério de ferro subiram pela terceira sessão consecutiva nesta quarta-feira, impulsionados pelo otimismo persistente com o novo apoio ao mercado imobiliário da China, embora o abrandamento do mercado de aço tenha limitado os ganhos na sessão da manhã.
O minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou o dia com alta de 1,53%, a 993,5 iuanes (137,77 dólares) a tonelada, o maior valor desde 15 de novembro.
O minério de ferro de referência para dezembro na Bolsa de Cingapura subiu 1,04%, para 134,65 dólares a tonelada, o maior valor desde 21 de fevereiro.
Os consultores do governo chinês pedem uma meta de crescimento estável em 2024, quando se espera mais apoio da política fiscal para manter as metas de desenvolvimento de longo prazo no caminho certo, informou a Reuters.
Os órgãos reguladores chineses estão elaborando uma lista de 50 incorporadoras imobiliárias elegíveis para financiamento, informou a Bloomberg News na segunda-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
“Isso poderia ajudar a estabilizar a demanda de aço do setor de construção, embora um declínio sazonal na atividade de construção funcione como uma restrição”, escreveram os analistas do ANZ Bank em uma nota.
Os analistas alertaram sobre os possíveis riscos nos preços do minério de ferro, citando a possibilidade de maior supervisão por parte das autoridades após a recente alta dos preços.
Outras matérias-primas siderúrgicas ampliaram as quedas de preços, com o carvão metalúrgico e o coque na DCE caindo 1,19% e 0,79%, respectivamente.
“Os fundamentos do aço não são muito favoráveis, já que a desestocagem diminuiu”, disseram os analistas da Sinosteel Futures.