Os contratos futuros do cacau na ICE recuaram acentuadamente na terça-feira, ampliando a queda do mercado em relação ao recorde da semana passada, enquanto os preços do café também fecharam em baixa.
Cacau
O cacau em Londres caiu 535 libras, ou 5,5%, para 9.113 libras por tonelada métrica, depois de atingir uma máxima de 9.980 libras na sexta-feira.
Os negociantes disseram que o clima mais favorável na Costa do Marfim, maior produtor, melhorou as perspectivas para a colheita da metade da safra.
O mercado permaneceu sustentado por dados de moagem do primeiro trimestre mais fortes do que o esperado na Europa, América do Norte e Ásia.
O cacau em Nova York caiu 5,6%, para 10.444 dólares a tonelada.
A produção anual de cacau do Equador está a caminho de atingir 500.000 toneladas métricas nos próximos dois anos, potencialmente ultrapassando Gana como o segundo maior produtor do mundo, disse o chefe da associação de exportadores de cacau do Equador.
Café
O café arábica de julho fechou em queda de 5,8 centavos, ou 2,5%, a 2,2185 dólares por libra-peso.
Os negociantes disseram que os suprimentos de curto prazo melhoraram, com os estoques certificados da ICE em 639.670 sacas, em 22 de abril, muito acima das 251.224 sacas do final de 2023.
O café robusta de julho caiu 0,4%, para 4.117 dólares a tonelada.
Açúcar
O açúcar bruto fechou em alta de 0,11 centavo, ou 0,6%, a 19,91 centavos de dólar por libra-peso.
O consumo de açúcar na Índia este ano deve atingir um recorde, já que a demanda durante o pico da temporada de verão é impulsionada pelas ondas de calor e pela mobilização de milhões de pessoas para as eleições sob temperaturas escaldantes.
A moagem de cana-de-açúcar do Brasil na primeira quinzena de abril deve aumentar quase 15% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa de analistas da S&P Global Commodity Insights. Espera-se que a associação Unica divulgue os dados no final desta semana.
O açúcar branco de agosto subiu 0,5%, a 573,20 dólares por tonelada.