Os futuros do cacau em Londres e Nova York na ICE saltaram para novas máximas recordes nesta quarta-feira, apoiados pela escassez de oferta após colheitas fracas em Gana e na Costa do Marfim nesta temporada.
Cacau
O contrato maio do cacau em Londres subiu 5,2%, para 4.976 libras por tonelada, após registrar um recorde de 4.997 libras.
Os operadores observaram que o clima quente e seco na Costa do Marfim poderá aumentar as previsões para o tamanho do déficit global na temporada 2023/24, que alguns agora acreditam que poderá ser de cerca de 500.000 toneladas.
Acrescentaram que as indústrias de chocolate estão pouco cobertas nos próximos trimestres, com pouco cacau disponível nas origens, uma perspectiva que está impulsionando os preços na bolsa.
O contrato maio do cacau de Nova York subiu 4,1%, para 5.861 dólares a tonelada, após estabelecer um recorde de 5.976 dólares.
Açúcar
O contrato março do açúcar bruto fechou quase estável a 22,77 centavos de dólar por libra-peso, depois de estabelecer uma mínima de um mês de 22,47 centavos.
Os negociantes afirmaram que as chuvas no Brasil esta semana melhoraram as perspectivas para a colheita de cana na região centro-sul, embora ainda existam preocupações de que as condições de seca no início do ano possam afetar negativamente a produção.
O contrato maio do açúcar branco ficou quase estável, a 625,50 dólares a tonelada.
Café
O maio do café robusta subiu 1%, para 3.177 dólares a tonelada.
Os revendedores disseram que a oferta de robusta continua restrita na Europa, embora os preços elevados tenham encorajado uma recuperação nas exportações do principal produtor, o Vietnã.
O maio do café arábica subiu 1% para 1,8810 dólar por libra-peso.
A safra de café do Brasil para 2024 foi projetada em 67 milhões de sacas, 4,2% superior à anterior.