Os contratos futuros do milho (ZC1) negociados em Chicago caíram na quinta-feira, depois que o Departamento de Agricultura dos EUA projetou que os estoques finais norte-americanos permanecerão em um nível mais alto em cinco anos, apesar de uma redução em relação ao mês passado.
Os futuros do trigo e da soja (ZS1) também caíram, embora as tensões na região do Mar Negro tenham mantido um piso no mercado de trigo.
Grande parte das negociações da sessão foi concentrada no relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que se manteve firme em sua previsão de grande produção brasileira de milho e soja.
O USDA reduziu suas estimativas de estoque de milho para 2,122 bilhões de bushels, de 2,172 bilhões de bushels em março.
O órgão continuou a apresentar um quadro diferente da safra brasileira em relação à estatal Conab.
No início do dia, a Conab reduziu as projeções de produção para a soja e o milho, citando o clima adverso.
A Conab disse que o Brasil produzirá 146,5 milhões de toneladas métricas de soja no ciclo agrícola de 2023/24 e colherá 110,964 milhões de toneladas de milho.
Mas o USDA estimou a produção de soja do Brasil em 155 milhões de toneladas e a de milho em 124 milhões de toneladas.
O USDA reduziu sua previsão para a safra de milho da Argentina para 55 milhões de toneladas métricas, de 56 milhões em março, abaixo das expectativas dos analistas de 55,6 milhões.
O contrato de milho mais ativo na bolsa de Chicago (CBOT) caiu 5,50 centavos, a 4,2875 o bushel.
O trigo ficou 6,75 centavos mais baixo, a 5,5175 dólares o bushel, e a soja caiu 5,50 centavos, para 11,5925 dólares o bushel.