As fixações de preços do açúcar brasileiro na bolsa ICE para exportação na temporada 2024/2025 (abril/março) reduziram ritmo no mês passado, diante da expectativa de cotações mais atrativas para os contratos mais distantes, avaliou nesta quinta-feira levantamento da Archer Consulting.
Até o fechamento dos dados em 31 de outubro, a consultoria observou que as usinas tinham efetuado a fixação de preços para mais de 11,18 milhões de toneladas de açúcar, ao preço médio de 22,06 centavos de dólar por libra-peso.
“Projetando com prudência, estimamos um volume total de exportação de 26 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2024/2025. As fixações já concluídas representam aproximadamente 43% desse total”, disse o sócio-diretor da Archer, Arnaldo Luiz Correa, em nota.
Em comparação, até 31 de outubro do ano anterior, a fixação de preços para a safra 2023/24 estava em 49%.
No ciclo passado, o preço médio conseguido pelas usinas havia sido menor, de 17,12 centavos de dólar por libra-peso.
Segundo a Archer, historicamente, a fixação de preços para uma nova safra concentra-se nos primeiros contratos do ciclo (maio e julho).
A redução das negociações em bolsa apresentou um decréscimo de 43% no mês de outubro, com 2,07 milhões de contratos futuros negociados contra 3,6 milhões no mês anterior.
A depreciação do real em relação ao dólar durante outubro, com uma média de 5,0623 reais, em comparação a 4,9461 reais no mês anterior, resultou em uma melhoria na média de preços em reais por tonelada, acrescentou.