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Vale segura Ibovespa após alta de 3% no minério de ferro

Vale é favorecida pela recuperação dos preços do minério de ferro na China, onde o contrato futuro da commodity subiu 3%

by Reuters
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O Ibovespa (IBOV) tinha variações modestas nesta quarta-feira, com a alta das ações da Vale — na esteira do avanço do minério de ferro e antes da divulgação do balanço da empresa — sendo contrabalançada pelo efeito nocivo do avanço nas taxas futuras de juros com prazos maiores.

Às 11:33, o Ibovespa caía 0,03 %, a 125.016 pontos, tendo já tocado 125.472,55 pontos na máxima e 124.946,54 pontos na mínima.

No exterior, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos de 10 anos avançavam a 4,6459%, o que pesava nos DIs no Brasil, conforme a cautela é retomada antes de relevantes dados sobre a inflação norte-americana agendados para a sexta-feira.

Os principais índices acionários dos EUA, por sua vez, não mostravam uma direção única em Nova York, com o Nasdaq e o S&P 500 no azul, enquanto o Dow Jones trabalhava no vermelho.

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Investidores no mercado brasileiro, conforme destacou a equipe da XP em nota a clientes, também estão na expectativa do envio ao Congresso pelo governo dos projetos de lei que regulamentam a reforma tributária sobre o consumo.

Destaques

Vale (VALE3) subia 1,23%, a 63,55 reais, favorecida pela recuperação dos preços do minério de ferro na China, onde o contrato futuro da commodity mais líquido na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o dia com alta de 3,08%. A mineradora divulga o balanço dos primeiros três meses do ano após o fechamento. Projeções compiladas pela LSEG apontam Ebitda de 3,65 bilhões de dólares.

Petrobras (PETR4) avançava 0,77%, a 41,74 reais, mesmo tendo como pano de fundo a fraqueza dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent era transacionado com declínio de 0,42%.

Itaú (ITUB4) cedia 1,09%, a 31,65 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) caía 0,73%, a 13,57 reais, após desempenho mais robusto na véspera.

Petz (PETZ3) caía 5,05%, a 4,89 reais, em dia de ajustes, após forte disparada desde o anúncio pela rede de lojas de produtos e serviços para animais de estimação na semana passada de memorando de entendimento não vinculante com a rival Cobasi para criarem a maior companhia no setor do país.

Carrefour (CRFB3) subia 0,44%, a 11,41 reais, após divulgar na noite da véspera vendas brutas de 27,8 bilhões de reais no primeiro trimestre, considerando as vendas de combustíveis, aumento de 2,5% ante mesmo período de 2023. Excluindo combustíveis, as vendas consolidadas do grupo totalizaram 27 bilhões de reais no período, avanço também de 2,5%.

Assaí (ASAI3) caía 1,31%, a 13,52 reais, antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre, após o fechamento do mercado. Estimativas compiladas pela LSEG apontam resultado operacional medido pelo Ebitda de 1,19 bilhão de reais, com as receitas somando 17,44 bilhões de reais no período.

Cielo (CIEL3) caía 0,72%, a 5,55 reais, após acionistas da empresa de meios de pagamentos rejeitaram em assembleia especial na terça-feira proposta de minoritários para realizar nova avaliação das ações no âmbito da oferta destinada a fechar o capital da companhia.

Ambev (ABEV3) subia 0,84%, a 11,96 reais, tendo no radar resultado da Heineken nos primeiros três meses do ano. Comentando o desempenho no Brasil, o CEO da segunda maior cervejaria do mundo afirmou que a companhia se tornou a marca número 1 em valor no país e que a receita líquida cresceu entre 10% e 14% no período. A Ambev divulga seu balanço no dia 8 de maio.

Neoenergia (NEOE3), que não faz parte do Ibovespa, caía 1,50%, a 19,07 reais, após divulgar depois do fechamento do mercado na terça-feira que obteve lucro líquido de 1,13 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, cifra 7% menor que a registrada em igual período de 2023. O Ebitda caiu 3%, para 3,5 bilhões de reais.

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