O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira o recurso “Flows”, que permite a realização de tarefas que vão da compra de produtos e serviços até a escolha de assentos em um avião diretamente pela plataforma.
O recurso é voltado para empresas que utilizam o WhatsApp Business (API), ferramenta desenvolvida para permitir a comunicação entre empresas e clientes por meio do aplicativo.
“Com Flows, empresas de todos os setores, como bancos, serviços de entrega de comida, marcas de comércio eletrônico e companhias aéreas poderão criar interações mais elaboradas e intuitivas… eliminando a demanda de navegar por menus fixos e processos de atendimento demorados”, disse a Meta, controladora do WhatsApp.
Segundo a empresa, Banco PAN (BPAN11) e Magazine Luiza (MGLU3) estão entre as companhias brasileiras que estão desenvolvendo recursos para a nova funcionalidade.
De acordo com a gigante das redes sociais, o Flows permitirá, por exemplo, que uma pessoa que planeja viajar veja o layout de assentos de um avião e escolha seu lugar sem sair da conversa com a companhia aérea no aplicativo.
Pagamentos por Whatsapp na Índia
Ainda nesta quarta-feira, o Whatsapp anunciou na Índia que vai oferecer pagamentos com cartão de crédito e serviços de provedores de pagamentos digitais rivais dentro de sua plataforma no país.
O WhatsApp tem mais de 500 milhões de usuários na índia, embora reguladores tenham limitado seu serviço de pagamento no app WhatsApp Pay para 100 milhões de pessoas. Atualmente, usuários que compram no WhatsApp podem também pagar usando serviços populares como Google Pay, Paytm e PhonePe, do Walmart, mas apenas após serem redirecionados para fora da plataforma.
Os pagamentos por meio desses serviços concorrentes – e de qualquer outro que funcione no sistema de transferência de dinheiro instantâneo da Índia – agora serão possíveis diretamente no WhatsApp, conforme anunciado pela Meta. A empresa também vai oferecer novas opções dentro do aplicativo para cartões de crédito e débito.
As novas funcionalidades reforçam o plano do presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, de tornar as mensagens comerciais o “próximo grande pilar” do crescimento da empresa, uma agenda que assumiu maior urgência à medida que o negócio de publicidade da empresa e o projeto do metaverso têm enfrentado dificuldades.