A XP (XP; XPBR31) quer “dominar” o mercado de investimentos no Brasil, disse o presidente-executivo da empresa, Thiago Maffra, nesta sexta-feira, acrescentando que a meta é dobrar a participação de mercado no longo prazo.
Maffra disse em um evento para investidores em Nova York que a XP acredita que pode alcançar uma participação de mercado de 14% a 15% até 2026, acima dos 11% registrados no final do terceiro trimestre.
“Se voltarmos dois anos, nós costumávamos ganhar mais de 100 pontos base por ano em market share; se olharmos para os últimos 12 meses, provavelmente ganharemos de 40 a 50 pontos base”, disse Maffra.
As altas taxas de juros provaram ser um desafio para a empresa recentemente, mas como o Brasil agora vive um momento de flexibilização monetária, o executivo disse acreditar que com este novo ciclo de mercado a XP voltar a obter maiores ganhos de participação de mercado.
Os concorrentes da XP incluem o BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, e outras corretoras menores.
A XP, segundo Maffra, vê espaço para expandir as receitas de vendas cruzadas em 2 bilhões a 3 bilhões de reais até 2026, estimando que alcancem 3,8 bilhões a 4,8 bilhões de reais até lá.
Esse crescimento viria por meio de novos produtos e maior penetração, segundo a corretora, que também vê as receitas corporativas e para pequenas e médias empresas crescendo de 1 bilhão a 2 bilhões de reais no período.
Em Nova York, as ações da XP eram negociadas em alta de cerca de 1%, a 24,36 dólares.