Home Agronegócio Raízen e Rumo continuam a negociar a “preço de banana”

Raízen e Rumo continuam a negociar a “preço de banana”

Segundo o Itaú BBA, os investidores que abriram uma "negociação tática" com as ações da SLC Agrícola também estão felizes

by Gustavo Kahil
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Os investidores parecem ter-se tornado mais cautelosos no setor agrícola ao longo dos últimos meses, avalia o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta semana.

Segundo o analista Daniel Sasson, a postura vista como razoável dado o cenário de “aterrissagem suave” para os preços das matérias-primas tanto mundialmente como internamente.

No entanto, ele continua a sugerir “nomes de elevada qualidade negociados a preço de banana, onde se incluem a Raízen (RAIZ4) e a Rumo (RAIL3).

Grãos e oportunidade em SLC

Sasson ressalta os dados da USDA, que mais uma vez reduziu sua previsão para 2023/24 para a soja no Brasil, para 156 milhões de toneladas, ainda acima da expectativa de 153 milhões de toneladas e queda de 4% ano a ano.

O Departamento de Agricultura dos EUA também reduziu sua previsão para o milho 2023/24 no Brasil, para 127 milhões de toneladas (queda de 9% na passagem anual). As exportações permaneceram estáveis em 100 milhões de toneladas e 52 milhões de toneladas, respectivamente.

Desempenho das ações da Raízen, Rumo e SLC nos últimos 12 meses

“Muitos investidores com quem conversamos, que abriram uma negociação tática com a SLC Agrícola (SLCE3) com base na queda dos preços domésticos dos grãos em meio a esse cenário de oferta e demanda, estão agora bastante felizes, com as ações subindo 1% no acumulado do ano (contra uma queda de 4,4% para o Ibovespa)”.

Açúcar e etanol

Para o açúcar, o USDA está prevendo atualmente uma produção de 42 milhões de toneladas para o Brasil na safra 2024/25, um pouco abaixo da expectativa de 43 milhões de toneladas, “embora possa haver alguma desvantagem dado que nossa previsão de moagem de 650 milhões de toneladas agora parece um pouco alta devido ao clima menos favorável nos últimos meses”.

O analista ressalta que uma redução mais significativa na colheita brasileira de cana-de-açúcar poderia elevar os preços do açúcar acima de US$ 23/lb, “trazendo potencialmente de volta alguma atenção ao setor, que foi duramente atingido pelos níveis mais baixos de paridade do etanol”.

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