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Expresso Renda Fixa: Aos torcedores do Palmeiras e aos investidores, calma!

Um período positivo, seja para um time de futebol, seja para um ativo de risco na renda fixa, não tem a linearidade que todos gostariam

by Guilherme Cadonhotto
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O texto de hoje pode parecer uma coluna de futebol, mas ao final você vai entender que podemos tirar um aprendizado valioso sobre o tema.

Um título nos últimos dez anos. Essa é a “gloriosa” marca do São Paulo Futebol Clube, uma das maiores equipes do Brasil – e por acaso o time pelo qual eu torço.

Não posso reclamar do meu primo William, que desde pequeno me influenciou a ser são-paulino, a despeito de ter mãe palmeirense e pai corintiano.

Além disso, o William não teve uma tarefa difícil. Isso porque, no início da década de 1990, o São Paulo realmente se destacava não só no cenário nacional, como também no futebol internacional.

Apesar dos anos 1990 e 2000 brilhantes, o São Paulo se tornou um time pouco competitivo na última década e tem se mantido de fora dos destaques do futebol brasileiro.

Do outro lado, temos o Palmeiras, um dos grandes rivais do São Paulo.

Apesar de nunca ter conquistado um título mundial, não dá para negar que o Palmeiras é um dos mais vitoriosos (se não for o maior) do futebol nacional nos últimos dez anos.

Nesse período, o alviverde angariou nada menos do que 12 campeonatos, incluindo dos títulos da Copa Libertadores, o mais importante torneio da América do Sul.

A título de comparação, se somarmos os outros três grandes clubes paulistas, Corinthians, Santos e São Paulo, eles ganharam oito títulos no mesmo período.

Dito isso, o torcedor palmeirense deve estar muito satisfeito, não?

Errado!

Desde junho, os torcedores do Palmeiras têm feito protestos em diferentes regiões da capital, seja em frente ao estádio, centro de treinamento, seja na sede da maior patrocinadora do clube.

O motivo? Falta de reforços e resultados ruins, eles alegam.

Para você que não acompanha futebol, trago algumas informações. Em 2023, o Palmeiras já venceu o Campeonato Paulista e a Supercopa do Brasil. No ano passado, além de ter vencido os mesmos campeonatos, conquistou o Campeonato Brasileiro, o título mais importante do país

Ou seja, o torcedor palmeirense se acostumou tanto a ganhar, que quando se vê em uma fase não muito vitoriosa, acha que o time está ruim – o que nem de longe é verdade.

Se os palmeirenses tivessem razão nos protestos, então como deveriam estar os torcedores dos outros clubes paulistas?

O que quero mostrar para você, na verdade, é uma situação parecida com essa.

Na carteira recomendada aqui na Spiti, uma das maiores fatias é composta pelo título público Tesouro IPCA+ 2045, seguido da parcela de prefixados de curto prazo. E ambos vêm apresentando uma performance excelente desde março.

Em março, abril, maio e junho, o Tesouro IPCA+ 2045 apresentou uma rentabilidade de 6% ou mais. Não, eu não estou falando de rendimento acumulado nesse período, estou dizendo de 6% em cada um desses meses.

Para você ter uma ideia, o CDI está com uma rentabilidade média de 1,1% ao mês.

Os ativos prefixados de curto prazo, apesar de terem um risco mais baixo, apresentaram uma performance média de 3% ao mês durante esse período – rentabilidade digna de um campeão.

Finanças Pessoais
Investimentos em renda fixa começam a ser questionados quando ficam muito próximos ao CDI (Imagem: Frepik/ Freepik)

Acontece que um período positivo, seja para um time de futebol, seja para um ativo de risco na renda fixa, não tem a linearidade que todos gostariam.

Isso significa que, tanto no caso do Palmeiras quanto no caso desses investimentos, que vivem momentos positivos, se focarmos em prazos extremamente curtos, vamos ter a visão errada de que talvez a fase positiva tenha ficado para trás.

Digo isso porque, assim como os torcedores do Palmeiras começaram a protestar e a cobrar resultados, clientes começaram a se questionar se os ativos em nossa carteira “perderam o fôlego” e se devem ser substituídos.

O questionamento surge à medida que a performance dos ativos fica próxima à do CDI, e isso aconteceu especificamente no recente mês de julho.

Voltando ao paralelo com o futebol, vencer todas as partidas e campeonatos que um time disputa em um único ano é algo extremamente difícil e raro. É desejável? Com certeza, mas protestos contra seu time por causa de derrotas pontuais ou troca de ativos por performances medianas de curto prazo são injustificáveis.

Uma tendência positiva não significa a ausência de momentos negativos, mas que os bons períodos vão superar os ruins.

Se você tem dificuldade em identificar a diferença entre esses momentos, sente que sua carteira de investimentos não está ajustada da maneira correta e quer resolver esses pontos, venha conhecer Spiti One, o produto completo da Spiti.

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No Spiti One, temos recomendações para todas as classes de ativos do mercado brasileiro, além de uma comunidade de interação entre assinantes e analistas, que você pode utilizar para tirar suas dúvidas e investir com mais segurança.

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Aqui, entendemos que o “campeonato” dos investimentos exige planejamento sério para o longo prazo. Por isso, não nos deixamos abalar por qualquer revés.

Abraços,

Guilherme Cadonhotto

Especialista em renda fixa e estrategista-chefe da Spiti. Técnico em Administração de Empresas e bacharel em Economia, atuou na mesa de operações como trader de renda fixa na SulAmérica Investimentos e como analista de investimentos na asset da Porto Seguro.

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