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UBS BB eleva recomendação de Braskem para “neutra”, com preço-alvo de R$ 22

Carvalho ressalta que um potencial negócio envolvendo a participação controladora da Novonor na Braskem continua sendo o principal risco positivo

por Reuters
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Analistas do UBS BB elevaram a recomendação das ações da Braskem (BRKM5) para “neutra” ante “venda”, com o preço-alvo passando de 20 para 22 reais, avaliando que há um espaço limitado para a queda após o desempenho recente dos papéis.

Por volta de 12:55, as ações da maior petroquímica das Américas avançavam 5,25%, a 21,05 reais, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que rondava a estabilidade. Em 2023, os papéis acumulam queda em torno de 11%.

Em relatório enviado no final da terça-feira, o analista Luiz Carvalho e equipe citam previsões da Chemical Market Analytics (CMA) para embasar sua expectativa de recuperação dos spreads petroquímicos em relação às mínimas recentes.

Eles ponderam que os spreads devem permancer abaixo das médias históricas, mas avaliam que essa percepção vem sendo precificada pelo mercado.

As previsões da CMA analisadas pela equipe do UBS BB apontam que o preço do nafta-PE deve alcançar 299 dólares por tonelada no quarto trimestre, com uma média de cerca de 290 dólares a tonelada durante 2024.

Para o eteno-PE, a CMA estima 737 dólares por tonelada nos últimos três meses de 2023, com média de cerca de 750 dólares por tonelada em 2024. O polipropileno é calculado em cerca de 441 dólares por tonelada durante 2023 e 2024.

Carvalho ressalta que um potencial negócio envolvendo a participação controladora da Novonor na Braskem continua sendo o principal risco positivo para a tese do UBS BB, que não inclui esse negócio, após a Adnoc melhorar sua oferta.

“No entanto, acreditamos que ainda restam grandes desafios, como o passivo de Alagoas e os riscos da CPI do Senado, juntamente com a incerteza em relação aos potenciais direitos dos minoritários”, acrescentaram.

Na véspera, executivos da companhia afirmaram que a indústria global deve mostrar em 2024 sinais de recuperação, mas que o cenário ainda será “desafiador”.

“A partir de 2024 esperamos uma recuperação em termos de cenário internacional dos spreads, com maior equilíbrio entre demanda e oferta global”, disse o presidente-executivo da Braskem, Roberto Bischoff, em apresentação a analistas.

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