Após atingir um pico de 125.560 pontos em 26 de julho, o Ibovespa (IBOV) já perdeu 4,1% considerando a mínima desta terça-feira (8), aos 117.492 pontos. Analistas gráficos avaliam que a tendência de alta de médio e longo prazo ainda não foi alterada, mas pode ser testada em breve ou ainda nesta terça-feira (8);
“O contexto majoritário de tendência de alta segue válido desde que o suporte em 116.300 pontos não seja rompido”, aponta Leandro de Checchi, da Clear Corretora. Segundo ele, após atingir o alvo de 122.530 pontos, o índice seguiu com correção em duas pernas até região de suporte configurando uma falha de rompimento e perda de força da tendência de alta.
Para Heytor Bortolucci, da Genial Investimentos, o índice entrou em congestão, ou seja, uma tendência lateral entre 116.560 pontos, que é o suporte, até a resistência em 123.010 pontos
“As próximas resistências ficam em 123.600 e 126.4630 pontos”, explica.
Tendência de baixa
Esta região de forte resistência também é observada pelo analista Maurício A. Camargo, da Ágora Investimentos. Segundo ele, apenas a quebra convincente dos 122 mil pontos liberaria o índice para a retomada de um rali de curto prazo, na busca dos 124 mil pontos.
“Do lado negativo, permanecendo abaixo dos 120.700, o Ibovespa confirmaria topo e abriria espaço para uma correção até a região dos 118.200, linha divisória para a tendência de baixa”, explica.
Gilberto Coelho, analista técnico da XP Investimentos, observa que o índice renovou a mínima anterior mantendo o padrão de topos e fundos descendentes de curto prazo.
“Uma perda dos 118.890 pode levar a teste dos suportes em 115.700 ou 111.700. O sinal de alta seria retomado com um fechamento acima dos 120.200, já retomando a média de 21 dias, com projeções em 123.000 ou 127.400”, conclui.