As ações da GPS (GGPS3) estão baratas e devem repercutir ao forte crescimento esperado para o lucro nos próximos anos, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (14), após mais uma aquisição da empresa de terceirização de segurança e serviços.
A Graber, controlada da GPS, anunciou ontem a compra da Campseg Vigilância e Segurança Patrimonial, que atua em 7 Estados e forte atuação em São Paulo e Minas Gerais, por um valor não revelado.
A receita bruta da Campseg ficou em R$ 329 milhões nos dozes meses encerrados no final de junho.
“Depois de entrar em novas verticais de crescimento, o movimento de ontem marca uma aquisição em uma das verticais mais tradicionais do GPS: segurança. Dado seu sólido histórico aqui, esperamos que a integração seja tranquila”, avaliam Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.
Segundo eles, o tamanho da operação é maior do que a média dos negócios anteriores, que tiveram receita bruta média de R$ 200 milhões, reduzindo o risco da GPS do ousado objetivo de crescimento inorgânico.
Marquiori e Recchia calculam que as ações da GPS negociam a um múltiplo baixo de 17,6 vezes o preço sobre o lucro (P/L) esperado para 2023 e de 7,6 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/Ebitda) para 2024.
A recomendação de compra foi reiterada, com base na forte taxa de crescimento anual composta estimada de 26% até 2025. O preço-alvo de R$ 23 para 12 meses sugere um potencial de valorização de aproximadamente 35,5%.