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Ágora Investimentos analisa exposição do Banco do Brasil e Banco Patagonia

Com 80,39% de participação, o Banco do Brasil enfrenta a possibilidade de impactos decorrentes da situação econômica argentina.

por Redação Dinheirama
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Ontem, analistas da Ágora Investimentos abordaram a exposição do Banco do Brasil (BBAS3) na Argentina, destacando a importância de sua subsidiária internacional, o Banco Patagonia S.A., no contexto financeiro.

Com 80,39% de participação, o Banco do Brasil enfrenta a possibilidade de impactos decorrentes da situação econômica argentina.

A contribuição significativa do Banco Patagonia para a receita líquida de juros do Banco do Brasil, registrando 7,2% no terceiro trimestre de 2023, adiciona uma camada de complexidade às projeções.

Citação de analista

Segundo Gustavo Schroden e Renato Chanes, analistas da Ágora Investimentos, “Uma potencial desvalorização cambial em caso de dolarização da economia argentina poderia impactar o resultado do Banco do Brasil. No entanto, é vital destacar que nossas expectativas para 2024 já incorporam contribuições mais baixas dos ganhos de Tesouraria e do Banco Patagonia. A dimensão total desse impacto ainda está por ser totalmente avaliada.”

Avaliação da rentabilidade e do balanço do Banco Patagonia

Em relação à rentabilidade e ao balanço do Banco Patagonia, os números do terceiro trimestre de 2023 indicam uma receita líquida de juros de R$ 1,7 bilhão, representando 7,2% do valor total do Banco do Brasil no mesmo período.

Os ativos, empréstimos, depósitos e patrimônio líquido do Banco Patagonia, embora representem porcentagens relativamente pequenas no contexto do Banco do Brasil, são elementos cruciais para compreender a dinâmica e os possíveis desdobramentos dessa relação.

Citação de Analista

Os analistas observam que, “a partir do 3º trimestre de 2023, o Patagonia reportou dados como R$ 26,9 bilhões de ativos (1,2% do Banco do Brasil), R$ 6,0 bilhões de empréstimos (0,6% do Banco do Brasil), R$ 19,4 bilhões de depósitos (1,9% do Banco do Brasil) e R$ 4,1 bilhões de patrimônio líquido (2,4% do Banco do Brasil). Esses números fornecem uma base para compreender a posição e a solidez do Banco Patagonia no cenário atual.”

Conclusão

Embora a análise ressalte a exposição do Banco do Brasil na Argentina, os analistas enfatizam a complexidade da situação e afirmam ser preciso mais tempo para avaliar completamente o impacto potencial.

O desempenho do Banco Patagonia é central nesse cenário, destacando a importância de acompanhar de perto os desenvolvimentos econômicos na Argentina para uma avaliação mais precisa.

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