O sonho da maioria das pessoas é morar em um lugar onde consiga garantir acesso à educação, saúde e lazer. Normalmente, quando pensamos em um lugar assim buscamos comparar o lugar onde vivemos atualmente com outras cidades.
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Mas, de fato, o que é realmente importante e relevante para definir que um lugar é mais adequado do que o outro? A resposta até parece ser simples: o ideal é um lugar onde se tenha qualidade de vida. Certo, mas como medir a qualidade de vida?
A ONU (Organização das Nações Unidas) adota, desde 1993, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) como referência para esta análise. A ideia foi elaborada pelos economistas Amartya Sem e Mahbub ul Haq dentro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
De acordo com a Wikipedia, o IDH é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de “desenvolvimento humano” e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo).
Quando falamos em municípios, o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) colabora para apresentar as cidades, mostrando a evolução dos quesitos Longevidade, acesso ao conhecimento (Educação) e padrão de vida (Renda).
Vale destacar que o IDHM do país não é a média municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do conjunto da população brasileiras em relação aos três indicadores. O IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global.
O IDH municipal do Brasil cresceu 47,5% em 20 anos – os dados foram coletados levando em consideração o período entre 1991 e o ano de 2010. A leitura desses dados mostra que o crescimento foi importante mesmo se tomado como base de comparação o ano de 1991.
De acordo com Jorge Chediek, representante do PNUD no Brasil, o avanço foi “extraordinário”. “O Brasil tem mostrado um progresso extraordinário em termos de saúde, educação e distribuição de renda. Isso mostra que é possível, em pouco tempo, mudar as condições de um país”, afirmou.
Conheça abaixo as 10 melhores cidades para se viver no Brasil, de acordo com o levantamento do IDHM:
10ª Curitiba (PR)
Educação: 0,768
Expectativa de vida: 0,855 (76,3 anos)
Renda: 0,850 (R$ 1.581,04)
IDHM Final: 0,823
Posição em 2000: 10º lugar
9ª Brasília (DF)
Educação: 0,742
Expectativa de vida: 0,873 (77,35 anos)
Renda: 0,863 (R$ 1.715,11)
IDHM Final: 0,824
Posição em 2000: 42º lugar
8ª Joaçaba (SC)
Educação: 0,771
Expectativa de vida: 0,891 (78,44 anos)
Renda: 0,823 (R$ 1.338,50)
IDHM Final: 0,827
Posição em 2000: 19º lugar
7ª Niterói (RJ)
Educação: 0,773
Expectativa de vida: 0,854 (76,23 anos)
Renda: 0,887 (R$ 2.000,29)
IDHM Final: 0,837
Posição em 2000: 5º lugar
6ª Santos (SP)
Educação: 0,807
Expectativa de vida: 0,852 (76,13 anos)
Renda: 0,861 (R$ 1.693,65)
IDHM Final: 0,840
Posição em 2000: 3º lugar
5ª Balneário Camboriú (SC)
Educação: 0,789
Expectativa de vida: 0,894 (78,62 anos)
Renda: 0,854 (R$ 1.625,59)
IDHM Final: 0,845
Posição em 2000: 4º lugar
4ª Vitória (ES)
Educação: 0,805
Expectativa de vida: 0,855 (76,28 anos)
Renda: 0,876 (R$ 1.866,58)
IDHM Final: 0,845
Posição em 2000: 7º lugar
3ª Florianópolis (SC)
Educação: 0,800
Expectativa de vida: 0,873 (77,35 anos)
Renda: 0,870 (R$ 1.798,12)
IDHM Final: 0,847
Posição em 2000: 6º lugar
2ª Águas de São Pedro (SP)
Educação: 0,825
Expectativa de vida: 0,890 (78,37 anos)
Renda: 0,849 (R$ 1.580,72)
IDHM Final: 0,854
Posição em 2000: 2º lugar
1ª São Caetano do Sul (SP)
Educação: 0,811
Expectativa de vida: 0,887 (78,2 anos)
Renda: 0,891 (R$ 2.043,74)
IDHM Final: 0,862
Posição em 2000: 1º lugar
Esperamos que a cada ano possamos avançar mais e mais, pois mesmo com o bom desempenho conquistado no decorrer do tempo o sentimento geral é de que o país tem muito para melhorar e oferecer aos seus cidadãos. Vamos ficar de olho.
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