Que tal uma carteira controversa de ações? Veja estas 8 recomendações

Que tal apimentar a sua carteira de ações com ideias controversas de investimentos, mas com base em fundamentos?

É com esta visão que os analistas do Bank of America Merrill Lynch avaliam o mercado para observar quais das suas indicações estão contrárias ao mercado.

A classificação “fora do consenso” identifica empresas onde as estimativas do ano atual e do próximo mais divergem da média, de acordo com o lucro por ação, Ebitda, vendas, retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) e preço-alvo.

“Nossa classificação fora do consenso é uma escala de -10 a 10, que mede onde as estimativas dos analistas do BofA estão divergindo do consenso do mercado. Quanto mais próxima a classificação estiver dos extremos, mais distantes as estimativas do BofA estão do consenso de mercado, que é baseado nas estimativas de consenso da Bloomberg”, explica o relatório do banco.

Para o alto

As alternativas podem ser na direção ascendente, ou seja, com a indicação de compra do banco, mas com menos de 50% da mesma indicação pelo mercado.

Encontram-se, nesta situação, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) e da Natura (NTCO3).

A primeira leva a pontuação 9,8 nos critérios de fora do consenso. Ou seja, a indicação do banco mais se distancia daquela do mercado (35% de compra e 65% de manutenção).

Já a segunda fica com a pontuação de 7,9. (43% compra e 57% manutenção).

Para baixo

A visão controversa também pode estar na direção descendente, ou seja, com a recomendação de venda ou neutra pelo Bank of America, mas com o mercado apontando para mais de 50% de compra.

A M.Dias Branco (MDIA3) é a que mais se distancia das indicações do mercado, levando a pontuação de -9,5 pontos, seguida por Cyrela (CYRE3) -8,8, CCR (CCRO3) -8,6, Itaú (ITUB4) -7,4, Randon (RAPT4) -6,8 e Movida (MOVI3) -6.