A plataforma chinesa Shein é 28% mais barata que a Renner (LREN3), 31% que a Riachuelo (GUAR3) e 33% que a C&A (CEAB3), aponta um estudo do BTG Pactual com uma cesta de oito produtos de vestuário.
A grande diferença acontece mesmo após esta cesta de produtos da Shein ter ficado mais cara do que nas últimas pesquisas realizadas em abril e outubro de 2023.
“Apesar dos preços competitivos da Shein no mercado local, nossa pesquisa mostra que seus produtos são 70% mais caros no Brasil do que nos EUA, e 219% mais caros ajustando para a paridade do poder de compra, tornando-o um dos mercados globais mais caros para Shein”, explicam os analistas do banco.
O BTG lembra, contudo, que com combinado com um potencial aumento na tributação, isto deverá significar que a Shein competirá nas mesmas (ou pelo menos mais próximas) condições que os produtores e varejistas locais, o que poderá levar a preços mais elevados e a desafios semelhantes para expandir sua capacidade de produção.
A rapidez de colocação no mercado e a poderosa abordagem de vendas sociais, entretanto, devem continuar a ser uma enorme força num mercado altamente competitivo.